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6/06/2006


O Diabo é o pai do rock



O papa é pop, mas não gosta de rock. Quando ainda era cardeal, Bento 16 escreveu que "o rock se opõe ao culto cristão". Na Idade Média, o trítono era o lugar do diabo na música – diabolus in musica. Muita dissonância, distorções depois, este posto ficou com o rock.
“Pesquisas científicas mostram que a batida do rock estressa o corpo humano e prejudicam o funcionando da mente. Não estamos falando de possessão demoníaca direta, mas de influência para o afastamento da vontade de Deus”, explica Levi Tavares, editor do site Música Sacra e Adoração.
Para ele, “o objetivo do rock é extravasar a violência e a rebeldia - características do diabo, que busca destruir e dividir ao invés de unir”.
Histórias sobre comportamentos estranhos, possessões demoníacas e pactos com o diabo existem desde o tempo em que ainda nem existia rock e se ouvia blues no delta do Mississipi. A mais famosa delas conta como Robert Johnson se tornou o maior bluseiro de todos os tempos.
Dizem que ele estava tocando em uma encruzilhada no meio da noite, quando apareceu um homem alto vestido de preto e pediu para afinar seu violão. Ele morreu poucos anos depois deste episódio, mas com ao violão bem afinado gravou as canções mais importantes da história do blues – entre elas “Me and The Devil Blues” e “Crossroads”.
Décadas depois, Mick Jagger mostrava para os amigos o seu novo disco de blues americano quando Keith Richards disse: “O cara é bom, mas o outro que toca com ele é melhor ainda”. Mas Robert Johnson sempre tocou sozinho.
Talvez inspirados pelo blues de Jonhson, os Rolling Stones gravaram “Sympathy for the Devil”, na mesma época que os Mutantes gravaram “Ave Lúcifer”. Depois veio o Black Sabbath e o metal e a relação entre o diabo e o rock se consolidou.
“Com o tempo alguns músicos começaram a usar esse tipo de referência como forma de se posicionar no mercado”, explica Jeder. “Mas se o diabo é o pai das extravagâncias, então o rock vai estar sempre associado a ele. Afinal se ainda cabe falar em atitude de roqueiro, então esta atitude vai estar sempre do lado oposto ao bom mocismo", completa Janotti.

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A peça Extraordinárias Maneiras de Amar é uma aventura pelo universo feminino, inspirada livremente no livro "Contos de Eva Luna", de Isabel Allende. O texto, a direção e a atuação são de Meran Vargens.
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Garage [Feira de Santana]
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Brotas Roots Rock Reggae com Os Algas, Vulgo e Inoxidáveis
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Segunda 20/08

Atrito Rock Fest com Aditive, Djunks, Outspace
Papagayos [Patamares]
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Mentinsana com Underchaos, Barulho S/A e outras
Espaço Solar [Joana Angélica]
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Domingo 13/08

Estréia do clipe Tijolo a Tijolo, Dinheiro a Dinheiro, do baiano Lucas Santana, com direção de Luis Baia e Pedro Amorin
MTV Lab
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A Vida e A Obra de Samuel Becket
Teatro Vila Velha [Passeio Público]
Das 9h às 18h
Gratuito

Imperdível

Sexta-feira
18/8
Obrigado Por Fumar
nos cinemas
R$ 7 [em média]


Cinismo antitabaco


"Obrigado Por Fumar" [Thank You For Smoking] conta a história de Nick Naylor [Aaron Eckhart], um porta-voz de uma grande companhia de tabaco que tem como função passar uma boa imagem da indústria do fumo.
Ao custo de manipulação de informações e contratos com agentes de Hollywood, ele tenta combater a campanha antitabaco de um senador que pretende colocar rótulos de venenos nas embalagens de cigarro.
O filme é uma sátira que acompanha o dia-a-dia de Nick, que inclui tentar ser um exemplo para o seu filho de 20 anos. A direção é do estreante Jason Reitman e tem no elenco Katie Holmes, Rob Lowe, Robert Duvall e William H. Macy.

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