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7/02/2006
Desconhecidos virtuais
 A busca de uma comunidade com a palavra "amigo" no Orkut traz mais de mil resultados. O primeiro deles, e também o que tem mais participantes, é a comunidade "Amigos também dizem eu te amo", com quase 400 mil inscritos. Na internet, são comuns as histórias de quem reencontrou amigos de infância usando a web. A tendência de grande parte das pessoas é acreditar que a disseminação do uso da rede permitiu um aumento no número de amigos e o fortalecimento dos laços de amizade. No entanto, um estudo divulgado nesta semana pela American Sociological Review indica justamente o contrário: as novas tecnologias de comunicação à distância podem estar afastando as pessoas.
De acordo com a publicação, ao longo de 20 anos caiu quase um terço o número de amigos com quem os usuários de internet norte-americanos discutemassuntos importantes. Em 1985, a média era de 2,94 amigos. Esse número caiu para 2,08 em 2004. Esse período coincide com o nascimento e o desenvolvimento da Internet para o público em geral. O estudo, feito pelas Universidade americana de Duke - Arizona, acompanhou cerca de 1.500 pessoas ao longo de todo o período.
Segundo o antropólogo Lynn Smith-Lovin, um dos autores do estudo, o levantamento foi feito nos Estados Unidos, mas há evidências de que retrata um fenômeno global. "As pessoas perderam o contato físico com as outras, utilizando cada vez mais ferramentas tecnológicas para se comunicar", afirma. Para ele, o contato olho no olho seria fundamental para as pessoas sentirem confiança a ponto de revelar sentimentos ou discutir planos de vida.
Smith-Lovin indica que outros fatores devem ser levados em consideração ao se analisar os dados, além do efeito das tecnologias de comunicação. "Talvez tenha havido uma mudança no que as pessoas consideram `assuntos importantes´ durante esse período, e que não tenha sido mensurado nesse estudo". O antropólogo, no entanto, chama a atenção para o fato de que a variação é muito grande, quando considerada dentro de uma sociedade que não passou por grandes alterações estruturais no mesmo período. Para ele, uma variação desse grau seria esperada para períodos maiores ou depois de movimentos de revolução social.
No Brasil, não há um levantamento específico sobre o assunto. Para o consultor André Caramuru, especializado em redes de comunicação digital, o fenômeno pode estar acontecendo aqui, mas é preciso ter cuidado ao trazer os dados analisados em uma cultura para outra. "Nós temos uma relação com a tecnologia diferente do americano, europeu ou japonês. Não dá para generalizar. Cada cultura se apropria da tecnologia de uma determinada maneira, e se pode isolar alguns, servirá para aproximar outros", diz. Caramuru acredita ainda que, dentro de uma mesma cultura, cada geração, tribo ou segmento se apropria de modo diferente das tecnologias.
Entre os usuários da Internet, a sensação mais comum é a de que a internet aproxima e não afasta as pessoas. A empresária Elaine Pinheiro, 42, não tem dúvidas disso, principalmente com as ferramentas de relacionamento como o Orkut. "Eu encontrei muitos amigos de quem tinha perdido o contato, o que foi motivo de muitas alegrias pra mim", diz. Ela acredita que dificilmente os encontraria de outra maneira e que fortaleceu laços de amizade que mantém fora do mundo virtual. "Depois da internet comecei a falar mais sobre meus sentimentos com as pessoas".
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Das 9h às 18h
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Sexta-feira
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Obrigado Por Fumar
nos cinemas
R$ 7 [em média]
Cinismo antitabaco
"Obrigado Por Fumar" [Thank
You For Smoking] conta a história de Nick Naylor [Aaron Eckhart], um
porta-voz de uma grande companhia de tabaco que tem como função passar
uma boa imagem da indústria do fumo.
Ao custo de manipulação de informações e contratos com agentes de Hollywood,
ele tenta combater a campanha antitabaco de um senador que pretende colocar
rótulos de venenos nas embalagens de cigarro.
O filme é uma sátira que acompanha o dia-a-dia de Nick, que inclui tentar
ser um exemplo para o seu filho de 20 anos. A direção é do estreante
Jason Reitman e tem no elenco Katie Holmes, Rob Lowe, Robert Duvall e
William H. Macy.
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