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da semana:
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7/25/2006
História em quadrinhos
Danilo Fraga
Em 20 de março de 2003, os exércitos americano e inglês iniciaram uma ofensiva terrestre contra o Iraque. O ataque fazia parte da “guerra contra o terror“, iniciada após os ataques de 11 de setembro. Em 1º de maio do mesmo ano, o presidente americano George W. Bush declarou o fim da guerra e a dissolução do governo de Saddam Hussein. Nesta mesma época, o jornalista Anthony Lappé estava no Iraque. Ele escrevia sobre a guerra para seu blog [anthony.gnn.tv], enquanto filmava o documentário “Battleround: 21 Days on the Empire’s Edge”. A partir de sua experiência no fronte, Lappé criou os quadrinhos “Shooting War“ – publicados toda semana no site da Smith [smithmag.us/shootingwar], uma revista online. “Os quadrinhos foram inspirados no meu trabalho como reportagem na guerra do Iraque. Não é exatamente sobre o que eu vi e o que eu fiz lá, mas sobre o que eu pensei e sonhei também”, explica Lappé em entrevista a A TARDE. Além das ilustrações de Dan Goldman, a série conta com a trilha sonora de DJ Spooky, feita a partir sons reais, gravados por Lappé no Iraque. O décimo episódio da série entra no ar amanhã.
GUERRA SEM FIM Segundo Bush, a guerra do Iraque acabou em maio de 2003. Mas um dossiê apresentado pela Missão de Assistência da ONU no Iraque [Unami] mostra que, depois do “fim“ do conflito armado, houve mais mortes que na própria guerra. Desde o cessar-fogo proclamado por Bush, pelo menos 50 mil pessoas já morreram – das quais, 18.933 em ataques militares e terroristas, entre 5 de abril de 2004 e 1º de junho de 2006. É disto que trata “Shooting War”. “Quando se fala de histórias em quadrinhos, a maioria das pessoas pensa em heróis com fantasias. Mas, nos últimos anos, tornaram-se freqüentes HQs não-ficcionais, de diversos gêneros e estilos”, explica Aristides Dutra, mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ] e pesquisador de quadrinhos. Além da série “Shooting War“, que mistura realidade e ficção, as histórias em quadrinhos usam vários caminhos para se relacionar com a História e com o jornalismo. Desde biografias, como a série “Maus“ de Art Spiegelman, que conta a história de Vladek e Anja [pais de Art] nos campos de concentração na Segunda Guerra, até os livros-reportagens de Joe Sacco, que mostram a realidade pós-guerra na Palestina e Sarajevo. “Uma reportagem pode ser riquíssima em detalhes, mas uma boa charge é muito mais eficiente para transmitir uma opinião. Funciona do mesmo modo nos quadrinhos jornalísticos“, explica Aristides.
FICÇÃO REAL – Em “Shooting War” o enredo se passa em 2011. Neste futuro, a guerra do Iraque nunca acabou de verdade e o terrorismo tampouco. ”Os americanos tiveram a oportunidade de fazer a invasão ao Iraque funcionar, mas eles erraram em tudo. Nós esperávamos a volta da ordem e da justiça no país, mas o que aconteceu foi caos e violência. Os iraquianos tiveram seu 11 de setembro e, por isso, acho que essa situação desastrosa ainda vai durar por anos”, explica Lappé. O personagem principal é Jimmy Burns, alter ego de Lappé. Ele é um jornalista militante que presencia um ataque terrorista enquanto fazia uma reportagem para seu blog. Depois de conseguir as imagens em primeira mão, torna-se uma lenda no meio jornalístico e é mandado para o Iraque por uma grande rede de televisão. Ele deveria apenas cobrir a guerra, mas acaba preso por um grupo de terroristas. “No futuro em que minha história é contada, o mundo vive uma crise global de petróleo, os EUA estão em recessão e a guerra civil no Iraque ainda dura. O cenário pode até ser pessimista, mas é só olhar para os jornais de hoje para ver que ele não é nada impossível“, explica Lappé.
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Valentina: Crepax 65-66
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A peça Murmúrios,
baseada no texto "Pedro Páramo", de Juan Rulfo conta a história de um garoto que viaja para a terra de sua mãe
em busca do pai. Lá, encontra a morte e o eterno retorno às suas circunstâncias.
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o dia 26
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Teatro XVIII [Pelourinho]
20 h
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22h
R$ 10
Sábado 19/08
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Garage [Feira de Santana]
21h
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Atrito Rock Fest com Aditive, Djunks, Outspace
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Mentinsana com Underchaos, Barulho S/A e outras
Espaço Solar [Joana Angélica]
14h
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Domingo 13/08
Estréia do clipe Tijolo a Tijolo, Dinheiro a Dinheiro, do baiano Lucas Santana,
com direção de Luis Baia e Pedro Amorin
MTV Lab
20h30
A Vida e A Obra de Samuel Becket
Teatro Vila Velha [Passeio Público]
Das 9h às 18h
Gratuito
Imperdível
Sexta-feira
18/8
Obrigado Por Fumar
nos cinemas
R$ 7 [em média]
Cinismo antitabaco
"Obrigado Por Fumar" [Thank
You For Smoking] conta a história de Nick Naylor [Aaron Eckhart], um
porta-voz de uma grande companhia de tabaco que tem como função passar
uma boa imagem da indústria do fumo.
Ao custo de manipulação de informações e contratos com agentes de Hollywood,
ele tenta combater a campanha antitabaco de um senador que pretende colocar
rótulos de venenos nas embalagens de cigarro.
O filme é uma sátira que acompanha o dia-a-dia de Nick, que inclui tentar
ser um exemplo para o seu filho de 20 anos. A direção é do estreante
Jason Reitman e tem no elenco Katie Holmes, Rob Lowe, Robert Duvall e
William H. Macy.
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