Pergunta
da semana:
O
que você acha do regime socialista cubano?
Comentário[s]
6/15/2006
Tchutchuca Indie
 pedro fernandes
Quando a Cansei de Ser Sexy surgiu com seu eletro-rock depretensioso, letras irreverentes como a de "Meeting Paris Hilton" e apelo pop inegável, o mundo indie se abalou em suas estruturas, franjas e olhares blasé. A idéia era esculhambá-lo, fagocitando-o e expelindo o que há nele de mais sem sentido. É claro que a pose ajudou, mas não era para levar a sério. E foi isso que novas bandas como Bonde do Rolê e Bonde das Impostora fizeram, mas numa potência bem mais elevada, juntando o funk carioca às referências da CCS . A esse novo fenômeno, ao qual se juntam pelo menos mais dez bondes, alguns críticos deram o rótulo de indie-funk, eletro-funk ou mesmo pós-funk. Embora as referências dentro das músicas sejam as mais diferentes possíveis, não há uma elaboração que as una num só corpo. É tudo muito tosco mesmo e o escracho pareceria o único objetivo se eles não tivessem sido eleitos o hype da última semana.
Estrelas - A paranense Bonde do Rolê, que teve seu EP homônimo produzido pelo Diplo, DJ americano que também produziu M.I.A. e fez remixes para Gwen Stefani, acabou de passar por uma turnê na Europa e segue em julho para uma série de shows nos Estados Unidos. Além disso foram citados no New York Times e em revistas importantes no mundo da música como a americana Rolling Stone e a inglesa New Musical Express. Enquanto isso o Bonde das Impostora, também do Paraná, corre por fora, sem turnês nem produtor internacionais, mas com a mesma verve iconoclasta esculachada. Nenhuma das duas têm discos disponíveis. O EP do Bonde do Rolê teve um número de cópias limitado e não está mais a venda e o Bonde das Impostora ainda não registrou suas músicas em CD, mas os dois têm faixas disponíveis no Tramavirtual [www.tramavirtual.com.br] e no MySpace [www.myspace.com]. Pós-funk
Cult - Quando exatamente o funk virou cult? Seguindo um roteiro dá para dizer que primeiro ele desceu o morro, ganhou espaço em casas noturnas caras do Rio de Janeiro para balançar o popozão de gente branca e rica. Mas ainda era visto com desconfiança por intelectuais [ou pseudo] ou como manifestação quase folclórica, entretenimento de bugres sem nada melhor para fazer. Tati Quebra-Barraco, Deize Tigrona e companhia levaram o som para o resto do Brasil, ficaram conhececidas como pós-feministas e ganharam espaço em rodinhas de gente descolada. Mas aí surgiu o americano DJ Diplo na história e as coisas mudaram de rumo. Quando ele e M.I.A, a moça "pós-trend-tudo", adotaram batidas do funk carioca no CD "Arular", os mais esnobes e amantes do hype tiveram que distorcer os narizes e começar a prestar atenção à sonoridade funkeira. O resto é história.
[Comentário] Não dá muito para separar o Bonde do Rolê do Bonde das Impostora. As referências dos dois são praticamente as mesmas e os dois acabam se citando, seja na cena virtual em que se firmaram [no MySpace e no Trama Virtual] ou nas músicas que fazem. As referências do Bonde do Rolê são mais rock, com samplers de “I Believe In A Thing Called Love“ em “Dança da Ventuinha“ e exploração do nonsense mais puro em “Melô do Vitiligo“. Mas dá para dizer só pelos títulos das músicas que no quesito esculhambação o Bonde das Impostora está uma nota acima do Rolê. “Fotologger Diva“, com sampler de “Toxic“, da Britney Spears, é uma homenagem aos egolatras da web. “Bicha Designer“ tem um toquezinho midi irritante e descreve o estereótipo de gente que se acha muito moderna. “King dos Blasé“ tem sampler de “Take Me Out“ e diz: “Oê, oê eu sou mais indie que você“. Qualquer semelhança com a vida real não terá sido mera coincidência.
Ouça Bicha Designer - Bonde das Impostora Funk do Batão - Bonde das Impostora King dos Blase - Bonde das Impostora Rolê de Cú é Rola - Bonde das Impostora Fotollogerdiva - Bonde das Impostora
Solta o Frango - Bonde do Rolê Mercenária - Bonde da Pantera
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A peça Murmúrios,
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Projeto Vale O Quanto Pesa com Jazz Rock Quartet, Alex Pochat e Os Cinco
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Zauber [Ladeira da Misericórdia]
22h
R$ 10
Sábado 19/08
Garage Fest, com Leela, Mosiah e Malcom
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R$ 13 [pista]
Brotas Roots Rock Reggae com Os Algas, Vulgo e Inoxidáveis
Rua Frederico Costa [Brotas]
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R$ 5
Segunda
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Atrito Rock Fest com Aditive, Djunks, Outspace
Papagayos [Patamares]
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Mentinsana com Underchaos, Barulho S/A e outras
Espaço Solar [Joana Angélica]
14h
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Domingo 13/08
Estréia do clipe Tijolo a Tijolo, Dinheiro a Dinheiro, do baiano Lucas Santana,
com direção de Luis Baia e Pedro Amorin
MTV Lab
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A Vida e A Obra de Samuel Becket
Teatro Vila Velha [Passeio Público]
Das 9h às 18h
Gratuito
Imperdível
Sexta-feira
18/8
Obrigado Por Fumar
nos cinemas
R$ 7 [em média]
Cinismo antitabaco
"Obrigado Por Fumar" [Thank
You For Smoking] conta a história de Nick Naylor [Aaron Eckhart], um
porta-voz de uma grande companhia de tabaco que tem como função passar
uma boa imagem da indústria do fumo.
Ao custo de manipulação de informações e contratos com agentes de Hollywood,
ele tenta combater a campanha antitabaco de um senador que pretende colocar
rótulos de venenos nas embalagens de cigarro.
O filme é uma sátira que acompanha o dia-a-dia de Nick, que inclui tentar
ser um exemplo para o seu filho de 20 anos. A direção é do estreante
Jason Reitman e tem no elenco Katie Holmes, Rob Lowe, Robert Duvall e
William H. Macy.
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