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da semana:
O
que você acha do regime socialista cubano?
Comentário[s]
6/17/2006
Música Baiana é tudo igual
Eu estava vendo a programação de algumas festas de São João que acontecem pelo interior da Bahia quando percebi uma coisa: nesses pop-arraiáis [piu-piu, frajola, taz, entre outros bichinhos bonitinhos] não tocam apenas grupos de forró, baião e xote, como era de se esperar, mas também se apresentam bandas de pagode, axé-music e até arrocha. E não é só nas festas juninas que existe essa confusão, no carnaval [a princípio o palco da axé-music], hoje em dia tocam bandas de pagode, forró e até artistas de arrocha. Isso me fez pensar em algo maior: será que todos estes estilos de música baiana não fariam parte do mesmo gênero musical?
Um gênero musical não diz respeito apenas a aspectos estilísticos - certas curva melódicas , harmônicas e arranjos recorrentes. Mas tem a ver com convenções de performance, distribuição e consumo. Pensem bem, excetuando o arrocha e o forró [que realmente têm muitas características próprias], existem mesmo tanta diferença entre a performance de um artista de axé e de pagode? Essas bandas também usam as mesmas estratégias de distribuição, as mesmas gravadoras, se apresentam nas mesmas festas e têm um público muito parecido.
Na verdade uma pagode baiano está muito mais próximo da axé music do que do samba carioca ou do pagode paulista. Nem nos aspectos musicais esses estilos se diferenciam tanto. A axé music começou como um tipo de frevo eletrizado no final dos anos 70 e logo incorporou a batida do samba reggae. Agora também incorpora a batida do pagode sem problemas. Mesma coisa com o pagode e o arrocha ou o arrocha e o forró - não dá para definir bem muita coisa que está sendo feita hoje em dia.
Minha proposta é a seguinte: o gênero seria "música baiana" [apesar do péssimo nome] e, dentro dele, organizaremos em sub-gêneros o axé, o pagode e quem sabe até o arrocha e alguma coisa do forró. Se ainda existir samba-reggae, ele será outro sub gênero. É mais ou menos como fazemos com o rock, que se divide em punk, metal, new wave...
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Teatro Vila Velha [Passeio Público]
Das 9h às 18h
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Sexta-feira
18/8
Obrigado Por Fumar
nos cinemas
R$ 7 [em média]
Cinismo antitabaco
"Obrigado Por Fumar" [Thank
You For Smoking] conta a história de Nick Naylor [Aaron Eckhart], um
porta-voz de uma grande companhia de tabaco que tem como função passar
uma boa imagem da indústria do fumo.
Ao custo de manipulação de informações e contratos com agentes de Hollywood,
ele tenta combater a campanha antitabaco de um senador que pretende colocar
rótulos de venenos nas embalagens de cigarro.
O filme é uma sátira que acompanha o dia-a-dia de Nick, que inclui tentar
ser um exemplo para o seu filho de 20 anos. A direção é do estreante
Jason Reitman e tem no elenco Katie Holmes, Rob Lowe, Robert Duvall e
William H. Macy.
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